O Estado Democrático de Direito idealizado e desejado pelo constituinte originário
caminha a passos firmes rumo à sua solidificação no Brasil. Não há quem não
defenda a Lei Fundamental de 1988. Nesse contexto, o Estado deixou de ser um
fim em si mesmo e, gradativamente, focou seus esforços na satisfação dos
legítimos interesses da sociedade.
O cidadão passou a ter consciência de seu
papel e importância no contexto social.
Abandonou as praxes passivas e, em postura ativa, exige, a todo instante, a
concretização e preservação de seus direitos e garantias, sejam individuais,
coletivos ou difusos. Dessa situação, imposições arbitrárias,
apoiadas
exclusivamente na vontade da autoridade, não são mais aceitas como outrora.
Toda e qualquer restrição a direitos deve encontrar fundamento na legalidade,
proporcionalidade, necessidade e adequação, caso contrário será combatida pelos
seus destinatários.
Essa nova relação construída entre o cidadão e o Estado exige do agente público, o desenvolvimento de seu labor
com probidade,
impessoalidade, moralidade, eficiência, dentre outros. Tamanha a
importância dessas qualidades que foram elevadas à condição de princípios,
conforme se obtém da simples leitura do
caput
do artigo 37, da Constituição
Federal, permearem todos os aspectos inerentes à Administração Pública.
Muito ainda há que se fazer para que o cidadão tenha serviços públicos
condizentes com a sua dignidade, porém, são explícitas as melhoras já
alcançadas. Nesse contexto, importa salientar que a exigência de concurso
público
para a investidura em cargo ou emprego público, as diversas formas de
controle da administração, o regramento da responsabilidade civil do Estado, por
exemplo, consolidam a democratização e a transparência vivenciadas atualmente.
No entanto, em todo esse
desenvolvimento experimentado, o certo é que a vida
em sociedade ainda clama pela presença do Estado. A sociedade para manter
sua sobrevivência impõe normas de condutas a serem seguidas. Ao ser humano
não é permitida a livre e incondicionada satisfação d
e seus interesses. Caso
contrário, retornaríamos à barbárie, a um estado de natureza, situação em que só
os mais fortes encontrariam voz. E mais, por vezes, a harmonia social é quebrada
por conflitos de interesses. Diante disso, dependendo da natureza do b
em jurídico,
o Estado deixa à vontade da parte sua solução ou intervém de modo brando. Mas,
quando os valores de maior relevo para a sociedade são violados, o Estado age
de forma mais enérgica, impondo punições mais graves, inclusive com a privação
da libe
rdade aos seus transgressores. A aplicação da sanção penal se for o caso,
só atinge o cidadão infrator após regular processo que, além de fornecer
elementos de convicção ao julgador, destina
-
se a fornecer ao denunciado a
oportunidade de exercitar sua ampla
defesa. Nesse âmbito estão inseridos os
órgãos componentes da Segurança Pública relacionados, juntamente com suas
atribuições, no
artigo 144
, da Constituição Federal
.
Apesar da preservação da ordem
pública e proteção das pessoas e do patrimônio
ser responsabilidade de todos, antes de tudo, é dever do Estado. Dentro desse
aspecto, tem
-
se a perseguição penal promovida pela polícia judiciária, tão
importante quanto é o trabalho desempenhado pela chamada
polícia ostensiva na
prevenção e repressão imediata do delito. Para o desempenho de suas atividades,
as polícias fazem uso do dever
-
poder de polícia, que em resumida análise, é a
limitação do exercício de direitos individuais em benefício do interesse público.
Extrai
-
se como importante instrumento do dever
-
poder de polícia, a busca
pessoal, ou seja, a abordagem como prática comum no cotidiano policial. Em
outras palavras, o policial ao cumprir sua atribuição no sentido de prevenir ou
reprimir delitos, exer
ce atividades que interferem na rotina e nos direitos básicos
das pessoas, seja para identificá
-
las, seja para encontrar e apreender armas de
fogo ou substâncias entorpecentes, dentre outras. Mas, vale ressaltar que existe
uma limitação, mesmo que temporár
ia, no gozo de alguns direitos individuais.
Essas ações encontram amparo no ordenamento jurídico pátrio, pois visam
proteção do interesse público, representado pela manutenção da ordem e da paz,
e dos próprios indivíduos.
IMPORTANTE!
A atividade policial
, com nítida natureza de ato administrativo, encontra limites que
buscam tutelar (proteger) a dignidade humana, bem como a legitimidade da
atuação estatal.
O profissional de Segurança Pública deverá agir dentro das balizas definidas em
lei, alinhado com o
propósito firme de ser um agente defensor da dignidade da
pessoa humana.
O bom policial é justamente aquele que defende a sociedade
por meio da proteção de seus indivíduos, e isso implica, obrigatoriamente,
em enxergar o cidadão, mesmo que infrator, como
detentor de direitos e
garantias fundamentais, inerentes à sua condição de pessoa humana.
Você é um profissional da área de Segurança Pública, portanto, seu promotor.
Em sua corporação, seja militar ou civil, as pessoas, independentemente de suas
características, são tratadas e vistas como cidadãos? O infrator da lei, apesar da
natureza do delito perpetrado, é respeitado em sua dignidade?
Educação e Segurança Pública
sábado, 11 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Investigador, Profissão Que Desvenda Crimes, Como ser um Investigador???
Muitos jovens admiram algumas profissões e uma delas é a de investigador. Esta profissão parece ser misteriosa e muitas vezes é. Para ser um investigador de polícia é necessário estudar bastante e ter algumas habilidades como ser atento a detalhes e muito observador. Na verdade para formar-se investigador basta concluir um curso universitário e passar no concurso da Polícia Judiciária Civil.
Para ser um grande investigador, profissional competente é preciso ser formado e registrado como tal. Depois disso é só trabalhar muito, porque investigadores trabalham muito e em casos terríveis.
Desvendar crimes é muito trabalhoso, exige muita investigação e isso inclui: desde fios de cabelos, pegadas, digitais, manchas, objetos e muitos outros detalhes que exige uma excelente investigação.
Quer saber o que estuda um investigador?! É muito simples Para ser um investigador bem formado precisa estudar Biologia, Física, Direito, Geografia e outras disciplinas que fazem parte do currículo da Academia de Polícia Civil. E aprender muita técnica de investigação. Concluído os estudos é só exercer a profissão.
Investigador, Profissão Que Desvenda Crimes, Como ser um Investigador
Você já ouviu falar ou leu histórias sobre Sherlock Holmes …. Acredito que sim um grande personagem da ficção, um dos mais conhecidos detetives de todos os tempos.
Quantos jovens sonham em ser um grande detetive, pois saiba que isso é possível. Basta querer e estudar…..
Para ser realmente um grande investigador e trabalhar para desvendar crimes o profissional em questão procura observar todos os detalhes ao redor, colher informações com possíveis testemunhas, conversar com familiares e ficar com os ouvidos atentos a tudo o que se fala e aos comentários. Porque tudo isso vai ajudar na investigação. É como um quebra cabeças que o profissional vai juntando as peças…..
Um investigador trabalha nas investigações externas e depois tem o trabalho na delegacia de polícia. É preciso registrar cada detalhe das informações colhidas e discutir o caso com colegas. Muitas situações de roubo, por exemplo, as vítimas são chamadas na delegacia para conferir fotos de possíveis criminosos. Além das informações que são passadas anonimamente e que ajudam muito a esclarecer crimes….
Um excelente investigador é um profissional muito atento afinal são nos pequenos detalhes que podem encontrar as pistas na hora de solucionar um caso.
Sentiu pelas informações que você pode ser um grande investigador no futuro?! Deixe seus comentários se gostaria de estudar para ser um grande investigador….
sexta-feira, 4 de julho de 2014
POLICIAL ARREPENDIDO
Relato de um Ex policial Militar, fui julgado e condenado por uma
sociedade imunda. Trabalhei 22 anos em pro desta medíocre sociedade,
Comportamento Excelente, elogios, etc, espero que nenhum de vcs caiam
nessa armadilha que caí. Voltava pra casa com minha esposa e avistei um
casal sendo assaltado, minha esposa pediu pra que eu ignorasse, mais meu
sangue correu fervendo em minhas veias e não dei ouvido a minha esposa,
esperei o melhor momento, que não oferecesse risco ao casal, efetuei 02
disparos derrubando o assaltante de imediato, mais não percebi q outro
bandido dava cobertura, levei 02 tiros, acertando meu braço e minha
perna, consegui revidar, acertei 03 tiros no vagabundo que tentava
correr, pensei que grande ocorrência que fiz, dois bandidos mortos, duas
armas apreendidas, pertences do casal recuperados, achei que tinha
cumprido a missão veio a decepção, o mundo parecia que cairia em minha
cabeça. Tive minha arma apreendida, respondi a IPM, passei a responder
por homicídio, fiquei 06 anos preso, acusado perante o júri de ter
colocado a vida de um casal em risco de morte e de ter executado um dos
bandidos pelas costas, por esta declaração fui condenado. Peço a todos
os Policiais que tiverem acesso a este depoimento,não caiam nessa
armadilha, não troque a sua liberdade por esta sociedade, que só nos
condena, pensem nos seus familiares, pois eles sim sentem amor por
vocês. Na folga, não compre briga que não é sua, quando estiver de
serviço, trabalhe certo, tudo que pegar de errado leve pra delegacia, se
for transito, proceda, não aceite migalhas, dessa sociedade medíocre
que 80% anda na ilegalidade, se oferecer cafezinho, de voz de prisão na
hora, não se sinta intimidado, trabalhe certo com tolerância zero, quero
ver essa sociedade imunda que defende bandido lhe julgar e condenar
vocês. Um forte abraço e confio em todos vocês.
mensagem de um Ex Policial Militar arrependido, com sangue nas veias.
mensagem de um Ex Policial Militar arrependido, com sangue nas veias.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Facção criminosa PCC
Facção criminosa PCC foi criada em 1993
Facção criminosa do ‘’PCC’’lança uniforme comemorativo .
O crime organizado continua desafiando as autoridades e a ordem pública
na sociedade, a última dos componentes da facção que domina os presídio
no país foi a de lançar um uniforme de futebol em alusão ao aniversário da facção
Alan
de Lima Silveira, 22 anos, preso em São José dos Pinhais por roubo a
transeunte,e com antecedentes, em seu bolso a Policia Militar encontrou
um rascunho escrito a mão do estatuto da facção ''PCC'',este indivíduo
acabou sendo liberado da cadeia no dia 16/04/2014, as cartas ficaram
apreendida.
Estatuto escrito a mão encontrado no bolso do indivíduo preso
A
facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior e mais
organizada do país hoje, foi criada por oito presos, em 31 de agosto de
1993, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), o
Piranhão, tida naquela época como a prisão mais segura do Estado.
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, é o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele está preso por roubo a bancos.
Assumiu a liderança do PCC no final de 2002, pregando ações mais moderadas. Destituiu os líderes da ala radical da facção Cesinha e Geleião, que usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional.
Origem da facção
Durante uma partida de futebol na quadra do Piranhão, os oito presos --transferidos da capital do Estado para lá como castigo por mau comportamento-- resolveram batizar o time deles como Comando da Capital.
Para defender a camisa do PCC e começar a organizar a facção, também chamada logo no início de Partido do Crime e de 15.3.3, por causa da ordem das letras "P" e "C" no alfabeto, estavam escalados Misael Aparecido da Silva, o Misa, Wander Eduardo Ferreira, o Eduardo Cara Gorda, Antonio Carlos Roberto da Paixão, o Paixão, Isaías Moreira do Nascimento, o Isaías Esquisito, Ademar dos Santos, o Dafé, Antônio Carlos dos Santos, o Bicho Feio, César Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Geleião.
Ainda no início da facção, o time de criminosos dizia que ela havia sido criada para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e também "para vingar a morte dos 111 presos", em 2 de outubro de 1992, no episódio que ficou conhecido como "massacre do Carandiru", quando homens da PM mataram presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.
Enquanto o time da capital estava em quadra, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, que, anos mais tarde, viriam a se tornar os líderes mais "conceituados" junto à massa carcerária de São Paulo, estavam em uma cela separada, confinados.
Nessa mesma época, o símbolo chinês do yin-yang, pintado de branco-e-preto, foi adotado como o escudo da facção. "Uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria", explicavam os fundadores do PCC.
Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas. A megarrebelião deixou um saldo de 16 presos mortos.
Cinco meses depois, no entanto, Sombra, chamado de "pai" pelos outros criminosos, foi assassinado por cinco membros da facção, numa disputa interna pelo comando geral do PCC. Enquanto tomava banho de sol na mesma quadra onde nasceu a organização, ele foi espancado até morrer.
Com o assassinato de Sombra, Geleião e Cesinha, responsáveis pela aliança do PCC com a facção criminosa CV (Comando Vermelho), do Rio de Janeiro, quando ambos estiveram presos no Complexo Penitenciário de Bangu, assumiram a liderança e passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos.
Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha foram depostos da liderança em novembro de 2002, quando Marcola assume de vez o grupo. Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito delações à polícia. Por isso, eles criaram uma outra facção, o TCC (Terceiro Comando da Capital).
Sob as ordens de Marcola, também conhecido como Playboy (por ser uma pessoa muito vaidosa), o PCC é acusado de participação do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em março de 2003.
Machadinho, como era conhecido o juiz, fiscalizava, entre outras coisas, o CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), hoje o presídio mais rígido do Brasil e para onde os membros do PCC temem ser transferidos.
Promover uma rebelião e destruir o CRP, onde os detentos passam 23 horas trancados, sem acesso a jornal, revista, rádio e televisão, é uma das metas da facção hoje. Segundo discursos de criminosos do PCC, isso seria "a desmoralização" do governo.
Mensalidade e estatuto
Para conseguir dinheiro para o caixa da facção, os membros do PCC exigem que os "irmãos", como são tratados os integrantes do grupo, paguem uma taxa mensal de R$ 50; os que estão em liberdade, R$ 500. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.
Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser "batizado", ou seja, apresentado por um outro que já faça parte da organização criminosa e que se responsabilize por suas ações junto ao grupo. Todos têm de cumprir um estatuto, redigido pelos fundadores reunidos no Piranhão, em 1993, com 16 itens. O nº 9, por exemplo, diz: "O partido não admite mentiras, traição, inveja, cobiça, calúnia, egoísmo, interesse pessoal, mas sim: a verdade, a fidelidade, hombridade, solidariedade e o interesse comum ao bem de todos, porque somos um por todos e todos por um".
Diante do enfraquecimento do CV carioca, que tem perdido vários pontos-de-venda de droga no Rio e diminuído a demanda no tráfico internacional, o PCC aproveitou-se dessa brecha comercial e tornou-se a maior facção criminosa do país.
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, é o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele está preso por roubo a bancos.
Assumiu a liderança do PCC no final de 2002, pregando ações mais moderadas. Destituiu os líderes da ala radical da facção Cesinha e Geleião, que usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional.
Origem da facção
Durante uma partida de futebol na quadra do Piranhão, os oito presos --transferidos da capital do Estado para lá como castigo por mau comportamento-- resolveram batizar o time deles como Comando da Capital.
Para defender a camisa do PCC e começar a organizar a facção, também chamada logo no início de Partido do Crime e de 15.3.3, por causa da ordem das letras "P" e "C" no alfabeto, estavam escalados Misael Aparecido da Silva, o Misa, Wander Eduardo Ferreira, o Eduardo Cara Gorda, Antonio Carlos Roberto da Paixão, o Paixão, Isaías Moreira do Nascimento, o Isaías Esquisito, Ademar dos Santos, o Dafé, Antônio Carlos dos Santos, o Bicho Feio, César Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Geleião.
Ainda no início da facção, o time de criminosos dizia que ela havia sido criada para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e também "para vingar a morte dos 111 presos", em 2 de outubro de 1992, no episódio que ficou conhecido como "massacre do Carandiru", quando homens da PM mataram presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.
Enquanto o time da capital estava em quadra, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, que, anos mais tarde, viriam a se tornar os líderes mais "conceituados" junto à massa carcerária de São Paulo, estavam em uma cela separada, confinados.
Nessa mesma época, o símbolo chinês do yin-yang, pintado de branco-e-preto, foi adotado como o escudo da facção. "Uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria", explicavam os fundadores do PCC.
Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas. A megarrebelião deixou um saldo de 16 presos mortos.
Cinco meses depois, no entanto, Sombra, chamado de "pai" pelos outros criminosos, foi assassinado por cinco membros da facção, numa disputa interna pelo comando geral do PCC. Enquanto tomava banho de sol na mesma quadra onde nasceu a organização, ele foi espancado até morrer.
Com o assassinato de Sombra, Geleião e Cesinha, responsáveis pela aliança do PCC com a facção criminosa CV (Comando Vermelho), do Rio de Janeiro, quando ambos estiveram presos no Complexo Penitenciário de Bangu, assumiram a liderança e passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos.
Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha foram depostos da liderança em novembro de 2002, quando Marcola assume de vez o grupo. Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito delações à polícia. Por isso, eles criaram uma outra facção, o TCC (Terceiro Comando da Capital).
Sob as ordens de Marcola, também conhecido como Playboy (por ser uma pessoa muito vaidosa), o PCC é acusado de participação do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em março de 2003.
Machadinho, como era conhecido o juiz, fiscalizava, entre outras coisas, o CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), hoje o presídio mais rígido do Brasil e para onde os membros do PCC temem ser transferidos.
Promover uma rebelião e destruir o CRP, onde os detentos passam 23 horas trancados, sem acesso a jornal, revista, rádio e televisão, é uma das metas da facção hoje. Segundo discursos de criminosos do PCC, isso seria "a desmoralização" do governo.
Mensalidade e estatuto
Para conseguir dinheiro para o caixa da facção, os membros do PCC exigem que os "irmãos", como são tratados os integrantes do grupo, paguem uma taxa mensal de R$ 50; os que estão em liberdade, R$ 500. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.
Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser "batizado", ou seja, apresentado por um outro que já faça parte da organização criminosa e que se responsabilize por suas ações junto ao grupo. Todos têm de cumprir um estatuto, redigido pelos fundadores reunidos no Piranhão, em 1993, com 16 itens. O nº 9, por exemplo, diz: "O partido não admite mentiras, traição, inveja, cobiça, calúnia, egoísmo, interesse pessoal, mas sim: a verdade, a fidelidade, hombridade, solidariedade e o interesse comum ao bem de todos, porque somos um por todos e todos por um".
Diante do enfraquecimento do CV carioca, que tem perdido vários pontos-de-venda de droga no Rio e diminuído a demanda no tráfico internacional, o PCC aproveitou-se dessa brecha comercial e tornou-se a maior facção criminosa do país.
Fotos- Colaboração / Elibani
domingo, 25 de maio de 2014
UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS.
Desmilitarização da polícia ganha fôlego no Congresso Nacional
Unificação
das polícias, com carreira única e ciclo completo, toma corpo ante
casos frequentes de abusos cometidos por agentes da lei.
A
morte do dançarino Douglas Pereira, o DG, o desaparecimento do pedreiro
Amarildo, a reação das forças de segurança frente aos protestos no
país. A cada novo episódio envolvendo violência e policiais, cresce no
Congresso Nacional a repercussão de propostas de emenda à Constituição
que pedem a desmilitarização da Polícia Militar. A mais recente, de
autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), conhecida como PEC 51/2013,
prevê a reformulação do sistema de segurança pública e o modelo da
polícia no país
Em linhas gerais, Farias defende a fusão das
polícias militar e civil, a criação de uma carreira única para seus
servidores e o ciclo completo das atividades para toda a polícia – o que
inclui desde o policiamento ostensivo às investigações criminais. Hoje
as apurações sobre crimes ficam a cargo apenas da Polícia Civil.
Pela proposta, estados passariam a ter autonomia
sobre que tipo de polícia seria adequada para seu território, uma
ouvidoria externa seria criada e o treinamento deixaria de ser vinculado
às Forças Armadas. Estados, municípios e a União teriam seis anos para
implantar as mudanças a partir da aprovação da PEC.
Na opinião do sociólogo Rodrigo Ghiringhelli de
Azevedo, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e professor da
PUC-RS, a criação de carreira única e do ciclo completo são os pontos
mais polêmicos da PEC 51. A carreira única, diz ele, acabaria com o
método em curso atualmente. “Praças e oficiais hoje entram na polícia
por concursos diferentes. O mesmo acontece com agentes e delegados.”
Instituição
Azevedo avalia
que os problemas que envolvem a polícia brasileira não atingem só a
instituição militar, mas a civil também. A figura do delegado, comenta,
muitas vezes é a de um bacharel que apenas dá a formatação jurídica ao
caso, e não a de um profissional comprometido com o desenrolar da
investigação. “É preciso repensar o papel dos delegados”, pontua. O
especialista observa ainda que a hierarquia e os mecanismos regimentais
da PM dificultam a tomada de decisões por parte dos policiais. “A partir
da experiência da ditadura militar, houve uma explícita subordinação da
PM ao Exército, e isso deixou marcas. É preciso retirar essa cultura”,
afirma.
Concorrência
O professor de
Direito Penal da UFMG Túlio Vianna diz que o ciclo parcial em vigor
hoje nas polícias Civil e Militar gera concorrência entre as
instituições. Ele acredita que a PEC 51 não resolverá, por si só, o
problema da violência policial, mas pode fazer com que o Brasil
incorpore condições já adotadas em países europeus. Seria o primeiro
passo para se ter nas ruas uma polícia treinada para “proteger o cidadão
e cumprir as leis”, em vez de “combater o inimigo”. “Na Europa existe
polícia militarizada, mas ela não atua nos centros urbanos. Fica na zona
rural, fronteiras. E mesmo militarizada, não é estadual, mas federal”,
compara.
Nos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália,
exemplifica, a polícia é civil. “Quem ingressa na carreira não precisa
escolher se será policial civil ou militar. Em qualquer lugar do mundo, o
rapaz escolhe ser policial. Ele começa a trabalhar na rua e depois,
conforme a carreira vai subindo, passa para a investigação.”
Base da PM reclama de abusos e obrigações impostas
A
repressão imposta pelo sistema de hierarquia e disciplina nas
instituições militares tem criado um paradoxo na luta pela
desmilitarização da Polícia Militar. Policiais têm clamado por deixar as
fardas de lado para desfrutar da liberdade e ficar distante dos abusos e
obrigações impostas pelo sistema militar.
“Hoje quem está posicionado hierarquicamente acima
tende a usar o regulamento para fins espúrios”, conta um oficial da PM,
que pediu para não ser identificado. Segundo ele, a legislação militar
faz com que se cometam injustiças.
Liberdade de expressão é um direito barrado pela
hierarquia. Outro soldado ouvido pela reportagem lembra que as patentes
baixas não participam dos debates. “A partir do momento em que o
policial não tem liberdade, fica sem dar ideias, opiniões. A reforma das
polícias é tão ou mais importante quanto a tributária e política”,
afirma. A favor da PEC 51, ele defende a desmilitarização como medida
inicial para criar uma carreira de ciclo completo para as polícias
estaduais. “Em muitos momentos a legislação militar, à qual a PM está
sujeita, é mais importante do que a Constituição dentro desse sistema”,
reclama.
O policial, no entanto, faz uma crítica à proposta:
ela cria uma carreira única. “É como dizer que para ser engenheiro você
tem que ter sido pedreiro”, exemplifica. Na avaliação dele, é preciso
que as polícias estaduais sejam uma só. Além disso, é importante manter
uma polícia municipal e federal. “Cada um terá um tipo penal como
atribuição e todas com ciclo completo.”
Empregado
Uma das maiores
reclamações dos policiais da base da PM é o uso do servidor como
empregado particular. De acordo com o soldado, policiais são usados
rotineiramente como motoristas de oficiais, o que caracteriza desvio de
função. Segundo ele, se reclamar, pode tomar punição. “Somos polícia do
estado ou dos coronéis?”, questiona.
Publicado em 12/05/2014 | ANTONIELE LUCIANO E DIEGO RIBEIRO | Gazeta do Povo
quinta-feira, 1 de maio de 2014
PEC-51
PEC-51: revolução na arquitetura institucional da segurança pública
Luiz Eduardo Soares (antropólogo, professor da UERJ)
O
senador Lindbergh Farias (PT-RJ) acaba de apresentar a PEC-51, cuja
finalidade é transformar a arquitetura institucional da segurança
pública, um legado da ditadura que permaneceu intocado nos 25 anos de
vigência da Constituição cidadã, impedindo a democratização da área e
sua modernização.
As
propostas chave da PEC-51 são as seguintes: (1) Desmilitarização: as
PMs deixam de existir como tais, porque perdem o caráter militar, dado
pelo vínculo orgânico com o Exército (enquanto força reserva) e pelo
espelhamento organizacional. (2) Toda instituição policial passa a
ordenar-se em carreira única. Hoje, na PM, há duas polícias: oficiais e
praças. Na polícia civil, delegados e não-delegados. Como esperar
respeito mútuo, compromisso com a equidade e coesão interna desse modo?
(3) Toda polícia deve realizar o ciclo completo do trabalho policial
(preventivo, ostensivo, investigativo). Sepulta-se, assim, a jabuticaba
institucional: a divisão do ciclo do trabalho policial entre militares e
civis. Por obstar a eficiência e minar a cooperação, sua permanência é
contestada por 70% dos profissionais da segurança em todo o país,
conforme pesquisa que realizei com Silvia Ramos e Marcos Rolim, em 2010,
com apoio do Ministério da Justiça e do PNUD, na qual ouvimos 64.120
policiais e demais profissionais da segurança pública (cf. “O que pensam
os profissionais da segurança no Brasil?” Relatório disponível no site
do MJ). (4) A decisão sobre o formato das polícias operando nos estados
(e nos municípios) cabe aos Estados. O Brasil é diverso e o federalismo
deve ser observado. O Amazonas não requer o mesmo modelo policial
adequado a São Paulo, por exemplo. Uma camisa-de-força nacional choca-se
com as diferenças entre as regiões. (5) A escolha dos Estados
restringe-se ao repertório estabelecido na Constituição –pela PEC–, o
qual se define a partir de dois critérios e suas combinações:
territorial e criminal, isto é, as polícias se organizarão segundo tipos
criminais e/ou circunscrições espaciais. Por exemplo: um estado poderia
criar polícias (sempre de ciclo completo) municipais nos maiores
municípios, as quais focalizariam os crimes de pequeno potencial
ofensivo (previstos na Lei 9.099); uma polícia estadual dedicada a
prevenir e investigar a criminalidade correspondente aos demais tipos
penais, salvo onde não houvesse polícia municipal; e uma polícia
estadual destinada a trabalhar exclusivamente contra o crime organizado.
Há muitas outras possibilidades autorizadas pela PEC, evidentemente,
porque são vários os formatos que derivam da combinação dos critérios
referidos. (6) A depender das decisões estaduais, os municípios poderão,
portanto, assumir novas e amplas responsabilidades na segurança
pública. A própria municipalização integral poder-se-ia dar, no estado
que assim decidisse. O artigo 144 da Constituição, atualmente vigente, é
omisso em relação ao Município, suscitando um desenho que contrasta com
o que ocorre em todas as outras políticas sociais. Na educação, na
saúde e na assistência social, o município tem se tornado agente de
grande importância, articulado a sistemas integrados, os quais envolvem
as distintas esferas, distribuindo responsabilidades de modo
complementar. O artigo 144, hoje, autoriza a criação de guarda
municipal, entendendo-a como corpo de vigias dos “próprios municipais”,
não como ator da segurança pública. As guardas civis têm se multiplicado
no país por iniciativa ad hoc de
prefeitos, atendendo à demanda popular, mas sua constitucionalidade é
discutível e, sobretudo, não seguem uma política nacional sistêmica e
integrada, sob diretrizes claras. O resultado é que acabam se
convertendo em pequenas PMs em desvio de função, repetindo vícios da
matriz copiada. Perde-se, assim, uma oportunidade histórica de inventar
instituições policiais de novo tipo, antecipando o futuro e o gestando,
em vez de reproduzir equívocos do passado. (7) As responsabilidades da
União são expandidas, em várias áreas, sobretudo na uniformização das
categorias que organizam as informações e na educação, assumindo a
atribuição de supervisionar e regulamentar a formação policial,
respeitando diferenças institucionais, regionais e de especialidades,
mas garantindo uma base comum e afinada com as finalidades afirmadas na
Constituição. Hoje, a formação policial é uma verdadeira babel de
conteúdos, métodos e graus de densidade. O policial contratado pela PM
do Rio de Janeiro para atuar nas UPPs é treinado em um mês, como se a
tarefa não fosse extraordinariamente complexa e não envolvesse elevada
responsabilidade. A tortura e o assassinato de Amarildo, na UPP da
Rocinha, não foram fruto da falta de preparo, mas do excesso de preparo
para a brutalidade letal e o mais vil desrespeito aos direitos
elementares e à dignidade humana. A tradição corporativa, autorizada por
fatia da sociedade e pelas autoridades, impõe-se ante a ausência de uma
educação minimamente comprometida com a legalidade e os valores
republicanos. De que serve punir indivíduos se o padrão de funcionamento
rotineiro é reproduzido desde a formação, ou no vácuo produzido por sua
ausência? (8) A PEC propõe avanços também no controle externo e na
participação da sociedade, o que é decisivo para alterar o padrão de
relacionamento das instituições policiais com as populações mais
vulneráveis, atualmente marcado pela hostilidade, a qual reproduz
desigualdades. Assinale-se que a brutalidade policial letal atingiu, em
nosso país, patamares inqualificáveis. Para dar um exemplo, no estado do
Rio, entre 2003 e 2012, 9.231 pessoas foram mortas em ações policiais.
(9) Os direitos trabalhistas dos profissionais da segurança serão
plenamente respeitados durante as mudanças. A intenção é que todos os
policiais sejam mais valorizados pelos governos, por suas instituições e
pela sociedade. (10) A transição prevista será prudente, metódica,
gradual e rigorosamente planejada, assim como transparente, envolvendo a
participação da sociedade.
Por
que a PEC-51 me parece decisiva? Por que considero indispensável e
urgente a desmilitarização e a mudança do modelo policial? As respostas
se apoiam na seguinte tese: o crescimento vertiginoso da população
penitenciária no Brasil, a partir de 2002 e 2003, seu perfil social e de
cor tão marcado, assim como a perversa seleção dos crimes privilegiados
pelo foco repressivo, devem-se, prioritariamente, à arquitetura
institucional da segurança pública, em especial à forma de organização
das polícias, que dividem entre si o ciclo de trabalho, e ao caráter
militar da polícia ostensiva. Devem-se também às políticas de segurança
adotadas e não seria possível, no modo em que transcorre, se não
vigorasse a desastrosa lei de drogas. Observe-se que a arquitetura
institucional inscreve-se no campo mais abrangente da justiça criminal, o
que, por sua vez, significa que o funcionamento das polícias,
estruturadas nos termos ditados pelo modelo constitucionalmente
estipulado, produz resultados na dupla interação: com as políticas
criminais e com a linha de montagem que conecta polícia civil,
Ministério Público, Justiça e sistema penitenciário. Pretendo demonstrar
que a falência do sistema investigativo e a inépcia preventiva –entre
cujos efeitos incluem-se a explosão de encarceramentos e seu viés
racista e classista– são também os principais responsáveis pela
insegurança, em suas duas manifestações mais dramáticas, a explosão de
homicídios dolosos e da brutalidade policial letal.
terça-feira, 15 de abril de 2014
POLICIAL DO FUTURO
Novas tecnologias a serviço do policial do futuro
Realizada no Rio de Janeiro, a Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para a Segurança Pública (Interseg) reuniu mais de 70 expositores do mundo todo. O evento, considerado o maior do setor na América Latina, apresentou novas tecnologias que devem ser empregadas pela polícia brasileira em um futuro não muito distante. Entre os acessórios high-tech estão óculos equipados com microcomputadores, um notebook blindado, um coturno à prova de balas e uma nova arma não letal. Veja alguns desses equipamentos que podem entrar em ação em breve:
Microcâmera acoplada
Pode ser acoplada ao policial através do uniforme ou a robôs e cachorros em missões de resgate. Envia, através de um aparelho parecido com um roteador de computador, as imagens para o centro de comando. Já é utilizada por forças de segurança nos Estados Unidos.Óculos-computador
Parecido com um headphone, este computador apresenta uma microtela ampliada por uma lente, que fica próximo ao olho esquerdo do policial. Através de comandos de voz, o policial pode acessar imagens de câmeras de segurança, assim como documentos armazenados ou enviados via conexão wi-fi. Produzido pela Motorola, já é utilizado nos Estados Unidos.Coturno à prova de balas
Coturno à prova de balas
Desenvolvida pela empresa paranaense Guartelá, a bota blindada Shell DRYclima promete dar total proteção aos pés e tornozelos de policiais e militares contra armas de fogo. Revestido com kevlar - o mesmo material usado em coletes à prova de balas -, o coturno impediu a perfuração por munições de calibres .38, 9 mm e .40. O produto ainda está em fase de testes.Notebook blindado
Notebook blindado
Este notebook é capaz de suportar grandes variações de temperatura, quedas e derramamento de líquidos. O equipamento pode ser utilizado em missões especiais e resgates. A Panasonic, fabricante do computador, afirma que o produto já está em uso em instituições militares brasileira. A empresa, entretanto, não especifica quais são.CSI Portátil
CSI portátil
O Universal Criminal Workstation é um equipamento do tamanho de um aparelho celular dotado de um sensor biométrico, capaz de identificar impressões digitais e comparar com o banco de dados em uma estação de reconhecimento. Atualmente, está em fase de teste para adoção pela Secretaria de Segurança do Maranhão.Spark, a arma não letal brasileira
Spark, a arma não letal brasileira
Se estiver a pelo menos 10 m de distância do alvo, o policial poderá utilizar uma arma não letal para causar contrações musculares e desorientação mental, paralisando o contraventor. A Spark - arma desenvolvida pela brasileira Condor similar às tecnologias dos Tasers produzidos nos Estados Unidos e na China - atira dardos que soltam uma descarga elétrica, atingindo o sistema nervoso da vítima sem causar lesão permanente ou risco de morte. A Spark tem mira a laser, cartucho com trava de proteção, baterias recarregáveis e pode ser usada em ambas as mãos. Várias instituições brasileiras de segurança já usam tecnologias importadas semelhantes.Localizador Vital
Localizador vital
O equipamento faz com que o comando saiba a localização exata do policial. O PSM Responder monitora o corpo de quem está utilizando-o e envia as informações via sistema de rádio para um computador. É possível saber em tempo real os batimentos cardíacos do policial e se ele está deitado ou em pé, por exemplo. Ideal para situações de emergência, como incêndios ou ações de risco. Até o momento, equipamento só é usado pela polícia nos Estados Unidos.
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